a canção que é tão linda quanto infinda —
harmonia que a vida ensina e brinda
e a mão segue ligeira pespontando.
E a vida canta, vai unindo linda
as notas a luzir sob o comando
da voz com que se vão acasalando
em melodia hialina que não finda.
Lá uma corda quebra quando em quando,
e dessa viola as cordas não se trocam...
mas tocam as que ficam: tocam, tocam...
E as cordas da viola vão quebrando...
Até que já nos resta só memória —
o tempo em que tiníamos de glória
Laerte Antônio.
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